segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Pequenos pontos de conexão

Meu chefe imediato se chama Rodolfo Ilário da Silva. O orientador do Renato e organizador de muitos livros e manuais de Linguística é o Rodolfo Ilari. Coincidência que os nomes sejam tão vizinhos...

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A chefe do meu chefe é Beatriz de Almeida Matos. Esse "de Almeida" do meio sempre ficou meio apagado, exceto quando li que o nome da mãe da Bia era Maria Inês de Almeida. Maria Inês foi orientadora da Cynthia Barra. Passei a ver Beatriz com outros olhos: deixou de ser a viúva do Bruno Pereira e passou a ser a filha da orientadora da minha amiga. Peguei o celular e escrevi pra Cynthia que me respondeu longamente explicando mais ou menos como vai a vida dela e quando pretende nos visitar. Um pequeno ponto biográfico reatou uma amizade antiga.

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Começou hoje uma Oficina de Planos de Contingenciamento organizada pela SESAI, FUNAI e MPI. Não consegui ir na parte da manhã, mas quando apareci de tarde, logo me pediram pra eu me apresentar. Eu disse que eu sou Lou - e que se escreve L - O - U. Em seguida passou a lista de presença em que devíamos escrever nossos dados em letra caprichada, pra nos inserirem em listas e grupos. A lista rodou pra direita e de repente o rapaz que segurava a lista de presença perguntou:

- Professora Lou? Eu fui seu aluno na UNIR em 2011! No curso de Arqueologia, você deu aula pra gente. 

Depois, no intervalo, William veio se apresentar (eu não lembrava dele, mas ele lembrava da professora que vinha de bicicleta). Agora trabalha na FUNAI com povos isolados. Ele me disse que tinha ficado muito impressionado com o texto do Isaac Asimov (o conto "A última pergunta") que lemos em sala e que tinha até passado esse texto pro chefe dele na Frente de Proteção Madeira-Purus. Cada vez mais eu me convenço que a minha atuação como professora de Linguística deixa suas marcas na vida dos alunos pela via cultural.

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