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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Oca da Tapioca

E viva a vida em república!
Júnior está sozinho na manutenção da Hortoca, mas a Natureza está dando frutos pra todos, inclusive pra mim, que não moro mais aqui faz tempo!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Hortoca



Hortaliças na horta vertical - a cestinha da minha saudosa Ceci foi reaproveitada!

domingo, 23 de agosto de 2009

Vieram

Mamão papaya, que eu sempre arrancava lá em Barão Geraldo, é festejado aqui. O mamão que tem aqui não é o papaya, não é doce como ele.
Essas devem ser as sementes de limão do tipo cor de laranja. E as debaixo devem ser de laranja lima. Se me enganei, então é ao contrário.
Só as sementes de maracujá doce, flamboyant e coisas incertas que ainda não vieram. Mas que o maracujá não queira vir me deixa triste. Por isso botei umas sementes na serragem e outro tanto na areia. Sei lá se ajuda, mas me dá esperança.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Plantando

Pus o mini bambu pra fora de casa, porque a Akari tava se esbaldando demais nele e algumas folhinhas estavam ficando amarelas. Agora terá um tempo para se recuperar.

No meu último dia em São Paulo eu juntei sementes de laranja lima, papaia e aquele limão de fundo de quintal que é laranja e não tão azedo. Coloquei tudo em papel alumínio. Não deu tempo delas secarem, e quando cheguei aqui demorei uns dias pra lembrar delas. Quando fui plantá-las, estavam mofadas. Mas plantei mesmo assim, torcendo pra que venham me dar frutos.

Demorei quase o dia todo pra achar o esconderijo secreto das sementes de maracujá. Às vezes coloco as coisas em lugares tão seguros e pouco óbvios, que achar coisinhas pequenas vira uma aventura. Mas achei as sementes do maracujá doce que me fez tão feliz em Barão Geraldo numa caixinha de cartuchos de caneta tinteiro.

Numa caixinha de clips estavam outras sementes, envolvidas em papel. Só duas sementes grandes, possivelmente de alguma fruta que eu curti, estavam embaladas num guardanapo.

Pelo fato de achar sementes nas coisas de escrivaninha, ficou claro como a minha vida se concentra no lugar em que escrevo, estudo e guardo instrumentos de trabalho (me refiro a lápis, borracha, post-its, papel, clips, canetas e tal).

Numa caixa de madeira em que estão umas colheres de prata, broches e colares enormes que a Oma me deu, estavam outras sementinhas pretas pequenas, envoltas num papel em que o meu primo anotou o seu e-mail. Imaginei Micha e eu caminhando pelas ruas de Gramado e só uma árvore me veio à mente: mimosa, a flor do aniversário da minha mãe. Pode não ser, mas torço que seja.

Enquanto esperava a minha roupa secar na lavanderia, dei um passeio pelo bairro atrás da Av. Calama. Achei três sementes de flamboyant, que enfiei no bolso. Seria muito bom pro solo ter sombra no meu jardim.

Na feira comprei manjericão, hortelã e alecrim, que também plantei em garrafas com a terra quase preta do meu jardim. Salsinha e cebolinha eu não vi na feira nem como cheiro verde. Vi uma coisa parecida com cebolinha, mas num maço muito mais farto que estou acostumada a ver e com folhas muito mais firmes. Descobri que é um tempero que todo mundo usa. Deve ser um tempero do nordeste, só não sei o nome.

Não sei se as sementes que eu plantei vão vingar, nem mesmo lembro o que está plantado em qual garrafa. Se nascer grama e açaí também vou ficar feliz. E se não der em nada, pelo menos me diverti plantando planos de flores e frutas.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Self made Jardineira


Muito bem, você quer plantar umas ervas pra chá e tempero em casa e não quer gastar dinheiro em jardineiras. Nem nós. Passamos a manhã produzindo duas jardineiras e meia. Caixas de feira são a base. Mas como os vãos entre uma tabuinha e outra são grandes, completamos a caixa com mais tábuas.
Terra foi peneiradada e medida. Sim, Régis cortou o cabelo.Usamos cinco medidas de terra pra uma de cal, uma de areia, uma de cimento, água conforme a necessidade e fibra de bambu pra dar a liga depois na jardineira.
A cal é cruel: tranca a garganta.
Cal com terra: musculação.
Cal com terra e água: um nível mais puxado de musculação.
Massa de cal com terra, água e fibra: só para quem tem fibra.
"Meter a mão na massa" seria "bobinho", porque a cal não faz bem pra pele. Como não temos mais as luvas que a Renata usava pra lavar louça, usamos sacolas de supermercado mesmo.
Descobri que se não amarrava a sacola no punho, eu sujava menos a mão, porque eu não rasgava o plástico fino da sacola. Cada qual com os seus caracol.
Revestimos a estrutura de madeira das caixas de feira reforçadas com a mistura de terra que fizemos.
Voilá! Ela vai secar por umas duas semanas, rachar algumas vezes e ser remendada por algum de nós e então nos servirá de jardineira. Insisto em lembrar que Régis, Renato e Andréia trabalham com isso e podem ser contactados através do Equilibrius (http://www.equilibrius.com.br/).

Telhado pra composteira

Junior e Ruy tinham feito a estrutura de bambu. Serraram, cortaram, furaram, praguejaram, arroxaram arames, testaram a armação e se deram por satisfeitos. Fui chamada pra substituir o Ruy e puxar o plástico sobre a estrutura. Cortamos dois sacos de lixo ao meio e grampeamos o plástico no bambu.Agora pode chover à vontade, que a gente não vai mais sair correndo pra tirar a composteira da chuva.

domingo, 30 de novembro de 2008

Pronto




Plantamos salsinha, cebolinha, orégano, coentro, manjericão, tomilho, alecrim, hortelã, malva, cavalinha, carqueja, alface, cenoura e rúcula nas garrafas pet. Nos canos de PVC plantamos tomates, alface, beterraba, cebola e alho. No vaso plantamos guaco, poejo e camomila. No jardinzinho da frente de casa plantamos boldo e tanchagem.

Plantio






Cano de PVC

Os canos de PVC foram furados (3 furos) embaixo, enchidos de pedrisco, manta, areia e terra.

Garrafas pet

Cada um assumiu uma função, e trabalhamos em paralelo. Junior e Caldo substituíram os bambus que já tinham sido afixados há muito tempo (e já estavam castigados pelo tempo) por bambus tratados.
Kenia e eu cortamos as garrafas pet e as lavamos.
Régis, Jana e Du cortaram os arames que vão sustentar as garrafas pet no bambu e os dobraram conforme os buracos nas garrafas.
As mãos do Du.
Renato fabricou ferramentas de furar plástico: um prego espetado num pedaço de bambu que é levado à chama do fogão. O prego quente é inserido no plástico da garrafa pet e faz o furo.
Andréia coordenou a furação dos pratinhos que vão embaixo das garrafas pet. Retiramos os elos de uma corrente pra juntar os pratinhos com a garrafa. O cheiro de plástico e bambu queimado não é muito bom.
Primeiro vem uma camada de pedrisco, depois uma manta de - sei lá o que era aquilo - depois areia, depois a terra. Quando estávamos prontos para colocar a terra nas garrafas, lembramos de furar os fundos das garrafas, pra água escorrer. Falha de planejamento.
Misturamos terra, humus e composto. Pronto, enchemos as garrafas de terra boa.

Composteira

A cada dois dias levamos um pote de sorvete cheio de lixo orgânico pra composteira. Quem leva o lixo deve retirar a grama que cobre a composteira, adicionar o lixo novo, picar as coisas maiores e remexer tudo, pra formar uma massa homogênea. Pra coisa não empastar, adicionamos um pouco de serragem ao bolo. Depois é só cobrir, pra que o sol não resseque a composteira, matando as bactérias que estão processando o lixo orgânico. Essa composteira é aeróbica, ou seja, precisa sempre ser remexida, pras bactérias terem oxigênio. Minhoca não sobreviveria na composteira, porque a temperatura do composto é alta.

Projeto HortOca

Às 8:00 tava todo mundo de pé na Oca. Régis, Renato e Andréia vieram pra implementar a horta na Oca. Ruy, Jana, Du e Chico vieram participar do plantio. Começamos com um alongamento, pra acordar. Saca só o maracujá tomando conta da paisagem do quintal! Renato e Andréia ouvindo o Régis falando sobre o solo.Junior, Caldo e Kenia.Composteira no centro das atenções.
O Projeto HortOca é o piloto do Projeto Canto da Horta, desenvolvido pela equipe do Equilibrius de Campinas. A idéia é implementar e cultivar uma horta (vertical) sustentável numa casa de cidade. Isso significa ter o custo mais baixo possível, usar o mínimo de espaço, aprender sobre a terra, as plantas, plantar e colher alimentos e divulgar a idéia. Nós usamos garrafas de refrigerante, canos de PVC, bambu, arame, pedrinhas, areia, humus, um pouco de terra e composto da nossa própria composteira. Plantamos ervas pra fazer chá (poejo, carqueja, hortelã etc.), pra usar como tempero (salsinha, cebolinha, alecrim etc.) e verduras (cenoura, alface, rúcula).

Interessados: www.equilibrius.com.br
ou (19) 3288 0772
é um centro de Tai Chi Chuan, Acupuntura e Cultura Oriental, ao qual Junior, Régis, Renato e Andréia estão ligados.