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sexta-feira, 1 de junho de 2012

sábado, 17 de setembro de 2011

Chuva de vento


Cadê o jambeiro?
Quebrou no meio e tombou por cima do muro
Deu uma chuva de vento furiosa. A tampa da caixa d'água foi parar no telhado da casa, as telhas foram desarranjadas e deu goteira na casa inteira, as paredes externas ficaram molhadas de cima a baixo, o pé de jambo quebrou no meio e tombou todinho pra cima do muro. Demos muita sorte da maior árvore do jardim não ter caído em cima da casa.

Chamei os bombeiros e o atendente me fez repetir o número da casa. É que tinha recebido outro chamado na Rua Murici. Quis saber se a minha vida estava em risco. Respondi que a minha segurança estava em risco - e que o jambeiro estava atrapalhando o tráfego. Pouco depois, ouvi o som das serras elétricas. Desci a Abacateiro e conversei com os três bombeiros que serravam uma figueira. Perguntei se serrariam também o meu jambeiro. Tá no meio da rua? Sim, atrapalhando o sábado.
Meia pista da Abacateiro tomada
O pé de jambo virou atração

sábado, 6 de agosto de 2011

Mangueira em flor

Vai dar muita manga

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Transição

Floresta reflorestada
Hortênsias invernadas
No inverno europeu, a vida se recolhe. O sol aparece mais tarde (9:00) e some mais cedo (16:30) - quando dá o ar da graça-, as cores se retraem e escurecem, os animais domésticos são recolhidos, os selvagens hibernam. Quando estivemos em Wernigerode, por exemplo, quisemos visitar uma caverna com estalagtites, estalamites e estalagnates. Estava fechada durante o inverno, servindo de abrigo para os animais adormecidos.
Josta = Johannisbeere + Stachelbeere
As pessoas continuam fazendo suas coisas. Talvez sorriam menos, talvez sejam um pouco mais melancólicas e preguiçosas, mas continuam fazendo suas coisas. Esperam pela primavera.
Schneeglöckchen
A primavera já se anuncia nos botões de folhas e flores, nas pequenas flores que indicam o fim do inverno.
Krokus
Semana que vem despenco no verão quente e úmido de Porto Velho, sem muita fase de transição.

domingo, 16 de janeiro de 2011

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ipê branco noturno

Sem flash e no modo 'nublado'.
Com flash (dá até pra ver a fiação).
Sem flash no modo 'standard'.

domingo, 8 de novembro de 2009

Serigüela

O pé de serigüela está quase do meu tamanho. Era um toco de árvore quando eu cheguei, e com o tempo foram brotando uns galhos.

Passei o dia no jardim, arrancando matos. Acho que desmatei um terço de gramas altas, plantinhas com carrapichos, com espinhos e com florzinhas minúsculas. Agora as minhas mãos precisam descansar 3 dias antes de voltarem ao trabalho braçal.

terça-feira, 1 de julho de 2008

As aventuras do meu pé direito - um ano se passou

Era uma vez uma árvore muito alta na borda de um jardim maravilhoso. Exatamente um ano atrás, o dia primeiro de julho era domingo, e Pequena Lou voltava de um passeio em que tinha tomado chuva e visto um arco-íris abraçando o céu. Subiu na árvore no jardim com a ajuda de uma corda, viu o vilarejo em que moram seus pais de lá de cima, ouviu o vento, deitou numa forquilha de galhos, ouviu os pássaros e decidiu descer de outro modo: pendurando-se no galho mais baixo.
Caiu uma queda de dois ou três metros, com todo o peso do corpo sobre o pé direito e foi levada ao hospital de ambulância. A cirurgia foi um sucesso, as enfermeiras e os enfermeiros uma maravilha, as colegas de quarto interessantes. Depois de 13 dias internada, Pequena Lou voltou à casa dos pais, com muita saudade do hospital Bremen Mitte.
Passou uma semana em estado contemplativo. Sentava-se no jardim e entregava-se completamente à captação de sons: o vento, uma maçã caindo da árvore, uma vaca mugindo ao longe, o vizinho cortando a grama, os pássaros cantando e as abelhas zunindo. Passou um mês na casa dos pais, que cuidaram dela com muita atenção e dedicação.
Considerou que a maior dor não era a dor do osso se espatifando, não era a dor da queda. A maior dor era não conseguir se lembrar de como é andar, caminhar, correr, pular, dançar. Todas as memórias de si executando qualquer uma dessas atividades tinham sido apagadas. Talvez como forma de compensar, sonhava que corria, pedalava, voava.

Aprendeu a usar as muletas de maneira eficiente, os 'pontos' foram tirados, compressas diárias de ricota e massagens com cânfora eram aplicadas e lentamente ela foi se acostumando às novas condições de mobilidade. Voltou pra sua república na Holanda, fez fisioterapia, foi logo incentivada a pedalar, prendendo as muletas na bicicleta. Vivenciou o milagre de caminhar sem muletas (ou a ajuda do fisioterapeuta) e deu seus primeiros passos sozinha no jardim da Groesbeekseweg 167.
Considerou que a maior dor não era a frustração de perder a mobilidade, mas pisar no chão de novo. O caminho até a fisioterapia devia ser de 1 quilômetro. Fez este caminho de ônibus apenas 3 vezes. Nas outras, foi pedalando, e depois, pra seu sofrimento e alegria do fisioterapeuta, foi caminhando (mesmo com muletas).
Voltou ao Brasil já caminhando, fez quiropraxia, mas não levava os exercícios propostos muito a sério. Preferia medir suas capacidades em caminhadas de vários quilômetros, pedaladas de mais quilômetros ainda, começou a fazer natação e retomou a Yoga. Mas, apesar das atividades todas, pedalava muito e ficava muito tempo sentada, sem exercitar o tendão de Aquiles, que estava bem atrofiado. Gradativamente o calcanhar não emitia mais sinais de dor em forma de um feixe de agulhadas. Depois que Stephanie foi embora, Pequena Lou notou que seu pé direito tinha desinchado um certo tanto e que não sentia mais dores ao pisar. As duas tinham feito muitos exercícios em duas semanas: caminharam, pedalaram, remaram, nadaram e subiram uma montanha de 2.892 m.Se exercício era o segredo da melhora, resolveu investir em mais exercícios. Adotou o costume de fazer caminhadas diárias de uma hora, deixou a bicicleta um pouco de lado e passou a ir à Unicamp de pé 2.

Aprendeu a nadar, e que o segredo da natação está nas extremidades: mãos e pés (não tanto o braço ou a perna) movimentam a água e fazem o corpo deslizar. Reparou que o pé continuava desinchando e que já não tinha mais receio de descer escadas, caminhar rápido e pular de guias altas. Os 7 parafusos de titânio não causam mais dor a cada chuva que esfria o mundo. Agora só se manifestam ocasionalmente em São Paulo, onde é mais frio e úmido que Campinas.

O prazo dado pelos médicos em Bremen tinha sido de 1 ano de recuperação. Um ano se passou e o pé está muito bom, mas ainda não está perfeito. Ainda não tentei correr, por exemplo, porque temo pelo meu tendão de Aquiles, que ainda não está em boa forma. Cogitei fazer acupuntura, pra ver se libera o canal das energias, mas tenho medo de agulhas. De qualquer forma, continuarei com minhas caminhadas diárias, alongamentos do tendão e Yoga.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Espinhos

Tronco de paineira.
Urtiga que me picou enquanto eu tirava essa foto.
Macaúba, uma palmeira com coquinhos.
Tudo bem, não são exatamente espinhos, mas o urucum é espinhoso.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Flamboyant

Quando cheguei aqui em Campinas, reparei que muitas coisas tinham esse nome: Flamboyant. Na boca do povo, ficava algo como framboiã, ao passo que na minha cabeça era flamboiante. Quando me disseram que o nome vem do francês, significando vermelho, em chamas, brasil, pude relacionar a árvore ao seu nome.
Elas enfeitam Campinas, muita gente faz colares, pulseiras e outras coisas com suas sementes, e eu me alegro com suas cores fortes.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Depois da tempestade

Depois que a chuva finda, as pessoas lentamente saem de suas casas para apreciar o estrago causado pelos ventos fortes. Eu tava achando que o galho caído da Sibipiruna na frente de casa era grande coisa... Árvores foram arrancadas pelas suas raízes e jogadas contra postes de energia elétrica.
Muitos galhos foram removidos da rua na noite de ontem mesmo, por moradores que resolveram intervir para aliviar o trânsito. Passeando hoje pelo bairro, o som da serra elétrica é o mais comum de se ouvir.
Uma árvore caiu sobre um carro.
Raízes expostas. Na foto de baixo, acho que aconteceu um efeito dominó.
Av. Sta. Izabel, na altura do Correio. Ali caiu poste e imagino que as pessoas ainda estejam sem luz naquela parte.Um dos postes que caiu.
Muita sujeira nas ruas. Alguns moradores acionaram suas vassouras hidráulicas, ao passo que os homens uniformizados da prefeitura varrem com vassouras mesmo.

sábado, 29 de setembro de 2007

Sibipiruna

Outra árvore de grande porte que está em flor é a sibipiruna. Tem uma na frente de casa. Se não tivesse, a nossa vida seria menos grudenta. Sim, porque não só as flores, como também as folhas têm uma cola que gruda na sola do sapato, até quando trazidas pra dentro de casa. Aí a cola perde o seu efeito e as folhas e flores se espalham pelo chão clarinho da casa.

Jacarandá


Por que não registrar o que está em flor agora, neste momento? Jacarandás deixam um tapete lavanda-perfumado embaixo de si e alegram ruas inteiras, quando enfileirados.