Pegamos o Valdir no posto da Farquar com a Costa e Silva, atravessamos a ponte e fomos no Jairo. Damián já tinha feito fogo e sabia onde estava a grelha. Colocamos o peixe na brasa e fomos fazer trilha. Damián e Valdir iam abrindo a trilha, que há muito estava abandonada. O mateiro ia vendo açaís, bacabas, tucumãs e pupunhas. O ciclista se empenhava em retirar da trilha os espinhos (de pupunha e tucumã). Nós observávamos flores e frutas.
 |
Uma passiflora |
 |
Não conhecemos esse fruto |
Tínhamos o tempo contado por causa do peixe na grelha e dum compromisso posterior, por isso eu ficava controlando o tempo. Damián dizia que o nosso destino era logo ali, mais 100 metros. E assim caminhamos até a antiga casa de farinha.
Ficamos lembrando do Narcísio e das vezes que ele fez essa trilha com a gente.
Na volta, eu pensei: já abriram a trilha, voltaremos mais rápido do que viemos. Só que Valdir e Luis engataram na conversa e diminuíram o ritmo. Damián e eu chegamos antes, colocamos os tubérculos na brasa e viramos os peixes.
No último domingo, uma banda (metade) de tambaqui tinha alimentado cinco
adultos e uma criança (mas tinha banana, farinha e salada); dessa vez,
havia três bandas de tambaqui pra quatro adultos e uma criança (e banana, mandioquinha
e batata doce).