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Imagem: Leidijane Rolim da Silva |
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
2 Editais de publicação
sexta-feira, 24 de agosto de 2018
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
Olga e Simão
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Agnes, Lou e Olga no trem da EFMM. Foto: Simão |
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Foto: Olga |
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Nós na praça. Foto: Olga |
Pegamos uma lancha expressa que sai ao meio-dia do Cai n'água. A embarcação parece um ônibus por dentro, com vidro fumê e ar condicionado. Depois de aproximadamente duas horas, desembarcamos em São Carlos. Fomos os únicos a desembarcar: os outros seguiram a Nazaré, onde estava tendo Festa da Melancia.
Perguntamos pelo Márcio do MAB e seguimos até a casa dele. Solícito, ele foi de bicicleta até a beira, arranjar 3 motos pra nos levar até o Paçoca. Uma moto veio logo, a segunda não tardou, mas o terceiro motociclista perdeu o rumo. Esse foi o tempo que tivemos para colocar a conversa com o Márcio em dia.
Cada um montou na garupa de uma moto e fomos até a beira do Lago Cuniã. Chegando lá, combinamos e pagamos a volta no dia seguinte. Paçoca em pessoa nos atravessou. Disse que Ademilton tinha saído dali havia 10 minutos e de fato cruzamos com o barqueiro que havia levado o Ademilton.
A casa dele estava vazia. Nem na casa da irmã, nem da cunhada ele estava. Fomos no ICMBio, capturar o sinal wifi e mandar notícias pra casa, afinal a viagem tinha sido uma aventura. Encontramos o Ademilton no meio do caminho. Pego de surpresa, nos ofereceu a casa, mas recomendou a pousada. Fomos para a pousada pouco antes da Sheila ir pra igreja, depois jantamos no restaurante da Domingas.
Na manhã seguinte, Ademilton nos guiou pelo abatedouro de jacaré e explicou que não podia nos acompanhar num passeio de canoa no lago porque precisava se preparar para uma reunião com a comunidade sobre a reativação de antigos castanhais (a cheia de 2014 matou muitas castanheiras).
O sobrinho dele nos levou para um passeio no Cuniã. Vimos muitos pássaros diferentes (biguá, garça, maguary, urubu, ariramba e outros que não sei nomear) e com o tempo aprendemos a espreitar jacarés.
O irmão do Ademilton nos atravessou de volta até o Paçoca, onde 2 motos já nos esperavam. Carimbado e eu fomos na casa do terceiro, mas ele não estava. Apareceu no retrovisor, carregando o Simão. Almoçamos em São Carlos, fomos atravessados de bandeirinha (barco, voadeira) até a boca do Jamari, entramos no ônibus e descemos na frente da rodoviária. Luis demoraria a nos buscar, então fomos de Uber pra casa.
Só pra recapitular:
Uber - expresso - moto - barco na ida.
Barco - moto - barco - ônibus - Uber na volta.
No último dia, fomos visitar o Damián. Não deu tempo pra fazer trilha, mas eles ficaram admirados com o nosso ribeirinho argentino.
domingo, 12 de agosto de 2018
Primeira trilha na floresta
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Foto: Luis |
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Cruzando o igarapé |
No dia seguinte, me dei conta que tínhamos ido visitar o Damián para, entre outras coisas, recuperar as cunhas que prendem nossa mesa. Seguimos com a mesa meio bamba.
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Agnes e Taurus |
Pedimos
pro Damián nos guiar até a trilha aberta pela SEDAM (?) depois da cheia
do ano passado. Trilha aberta pelo poder público para estudos
topográficos sem pedir permissão aos donos da terra. A trilha corta pelo
meio das terras do Jairo.
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Nosso destino: a trilha aberta ano passado |
sexta-feira, 10 de agosto de 2018
Selá tem ... ?
Agnes vê esse clipe da Sopa do neném (Palavra Cantada) com grande alegria. Ela vai adivinhando os nomes dos vegetais, memoriza dobradinhas rimadas (macarrão e caminhão, palmito e pirulito) e agora transformou a música numa brincadeira.
Primeiro ela me pede pra cantar Sopa do neném!!!
Espera eu começar e logo manda parar. Pára, pára, pára, mamãe!!!
Selá tem zanela?
Selá tem nuvem?
Selá tem ávoli?
Selá tem neném?
Ela pergunta, eu canto o que ela perguntou e espero a pergunta seguinte.
E assim vamos longe na brincadeira.
domingo, 5 de agosto de 2018
São Paulo: tudo ao mesmo tempo, agora
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Kit, Felipe, Ferrone e Pedro |
A caminho da estação São Bento, mais próxima do hotel em que eu estava hospedada, parei pra acompanhar o 1. Concurso de Música de Rua. Fiquei mandando fotos e vídeos pro meu irmão, que faz música de rua em Bremen. Achei bem bacana essa competição com júri e voto popular. Todas as apresentações que vi eram bem diferentes: voz e violão, percussão e sopros, rock n'roll autoral, violão de sete cordas, violino e bumbo. O trio do rock me emocionou pelo discurso engajado (não tanto pela música). Gaúchos, os três rapazes convivem com moradores de rua há 5 anos e compõem suas músicas com essa temática. Falaram do investimento da prefeitura anterior de SP (Haddad) em Cultura e no corte desse fomento na gestão atual e repressão à música de rua.
Depois que eu cansei da aglomeração de gente na Bienal, ainda quis ir no Memorial da América Latina, acompanhar um pouco do Anima Mundi, mas calculei mal o tempo pra encontrar o ônibus gratuito, a lotação do metrô, a confusão do Uber que inventou um trajeto de 11 horas da Santa Ifigênia à estação Barra Funda.
Se eu tivesse calculado melhor o tempo, teria tido concurso de música, feira de livros e festival de animação no mesmo dia.
25. Bienal do Livro em São Paulo
Na qualidade de "profissional do livro", fui visitar a inauguração da 25. Bienal do Livro em SP. Não tive que pagar ingresso e ganhei um crachá mágico que me proporcionava desconto de professor na compra de livros. Fui direto para o estande da ABEU (Associação Brasileira de Editoras Universitárias). A conversa com o Rubens foi entrecortada, porque ele é o Rubens da ABEU, então todos foram cumprimentá-lo. Conversei com a Maristela, representante da ABEU Norte e editora da Editora da UEA e reconheci, pra minha surpresa, o Rodrigo Tadeu Gonçalves. Renato chamava o Rodrigo de "primo" e eu adotei esse vocativo 13 anos atrás. Agora ele é editor da Editora da UFPR. Me indicou um best-seller de musicalização para crianças e me deu de presente um livro dele que ele ainda ia lançar. Fiquei feliz com esse inesperado reencontro.
No primeiro dia de Bienal, percebi corredores largos e muitos estandes que não vendem livros: estavam lá, por exemplo, a Bic (caneta Bic), Microsoft, Kindle (e-reader da Amazon), Suzano Papel e Celulose, Museu da Língua Portuguesa, lojas de presentes e artesanatos e games.
As editoras universitárias de grande porte (da UFMG, UNESP e Unifesp, por exemplo), estavam localizadas na mesma quadra em que estava o estande coletivo da ABEU, o que para o Rubens é um avanço.
No segundo dia de Bienal, sábado, as massas invadiram o pavilhão do Anhembi. Os corredores ficaram apertados, havia muita gente parada, conversando na porta dos estandes, muita gente aproveitando instalações para registrar fotos de si mesmo (exemplo acima), fila pra tudo (desisti de comprar livros numa editora infantil por causa da fila) e aglomerações em volta de estandes de distribuidoras de livros que anunciavam "tudo R$ 10,00" ou "tudo 20,00". Havia mais gente disputando atenção no microfone, mais cheiro de comida, mais cansaço.
Na saída, as massas não tinham direção. Taxistas cobravam 5 reais pra levar na estação de metrô Tietê. Havia ônibus gratuito fazendo esse mesmo trajeto, mas esse ônibus precisava ser encontrado na base da pergunta, porque as placas dos ônibus levavam aos taxistas.
A Microsoft tinha um grande espaço dedicado à sala de aula do futuro. Sem professor, claro. Enquanto professora, acho arrogante e distópica essa sala de aula em que a tecnologia de ponta toma o lugar do professor.
No entanto, percebi a substituição da máquina pela pessoa quando fui fazer o check-in de volta, naquela noite. Eu mesma fiz meu check-in no totem, pesei e paguei a bagagem (comprei 12 kg em livros com desconto para professor). No balcão, só receberam a minha bagagem - que depois tive dificuldade para reconhecer na esteira, porque meteram-na num saco.
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Rubens, secretário da ABEU e editores da Editus, Editora da UFSC (?), Editora da UEA, Editora da UFRGS, Editora da Fiocruz e da Unisinos |
As editoras universitárias de grande porte (da UFMG, UNESP e Unifesp, por exemplo), estavam localizadas na mesma quadra em que estava o estande coletivo da ABEU, o que para o Rubens é um avanço.
No segundo dia de Bienal, sábado, as massas invadiram o pavilhão do Anhembi. Os corredores ficaram apertados, havia muita gente parada, conversando na porta dos estandes, muita gente aproveitando instalações para registrar fotos de si mesmo (exemplo acima), fila pra tudo (desisti de comprar livros numa editora infantil por causa da fila) e aglomerações em volta de estandes de distribuidoras de livros que anunciavam "tudo R$ 10,00" ou "tudo 20,00". Havia mais gente disputando atenção no microfone, mais cheiro de comida, mais cansaço.
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Museu da Língua Portuguesa com proposta de brincadeiras com a língua |
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Espaço de contação de histórias |
No entanto, percebi a substituição da máquina pela pessoa quando fui fazer o check-in de volta, naquela noite. Eu mesma fiz meu check-in no totem, pesei e paguei a bagagem (comprei 12 kg em livros com desconto para professor). No balcão, só receberam a minha bagagem - que depois tive dificuldade para reconhecer na esteira, porque meteram-na num saco.
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Reinauguração da Biblioteca
A EDUFRO (Editora da UNIR) fica dentro da Biblioteca no campus Porto Velho. A Biblioteca passou por longa reforma, em que o piso foi trocado, novas divisórias foram instaladas no térreo, os banheiros foram redimensionados para atender aos critérios mínimos de acessibilidade e outras mudanças, que a gente vai percebendo aos poucos, foram feitas, tipo: o quadro de energia em que ficava o disjuntor da Edufro sumiu.
Antes da reforma, tudo foi encaixotado e etiquetado por mim e Leidijane, a estagiária que faz a diagramação dos livros. Aí a Edufro passou a ser um buraco escuro e vazio.
Aos poucos, foram trazendo os móveis e as caixas de livro e fomos convocados a organizar nosso acervo. Tentamos negociar a limpeza, mas logo entendemos que a limpeza ficaria por nossa conta. Não foi bem assim: a equipe terceirizada nos (Gustavo, o estagiário que fica no atendimento, e eu) ajudou bastante a pensar o espaço, limpar as estantes, mover livros e nos manter de bom humor.
Isso foi bem na semana em que Luis estava viajando e Agnes estava de férias da escolinha. Deixei a menina por um turno na Maternar e Brincar, com receio que ela entendesse que essa seria a nova escola dela, com culpa de deixá-la - mesmo que se tratasse de uma casa de brincadeiras e de um lugar que ela já conhecia. Virou pra mim e disse: tchau, mamãe.
O ar condicionado era o único aparelho ligado à energia. Todas as outras tomadas e bocais estavam mortos e ninguém sabia onde tinha ido parar a rede elétrica da Edufro. E também não encontramos o controle remoto que faz o ar condicionado funcionar.
A porta de vidro se quebrou durante a instalação e ninguém entendeu ao certo como isso aconteceu.
Fui pra São Paulo, participar da 25. Bienal do Livro e os estagiários ficaram acompanhando a instalação (com sucesso!) da segunda porta de vidro, receberam a chave e Leidijane me mandou essa foto (abaixo) com a seguinte legenda: Edufro mais decente.
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Foto: Mario Venere |
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Leonardo Calderón (Propesq), Lou (Edufro) e Taís Leite (DCE). Foto: Mario Venere |
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Máquina
Quando eu não tinha carro e pedalava todo dia, passei a me sentir meio máquina.
Agora que temos carro, dependemos muito da máquina. E justo depois que acabou o período de garantia, começaram a aparecer os problemas de manutenção (que esquecemos que existem). Precisamos admitir que temos um carro velho e que a concessionária não é mais referência nem refúgio.
Acendia uma luz que o frentista do posto de gasolina não reconhecia e que o manual não especificava. Luz de alerta. O motor falhava e não acelerava. Subidas eram um suplício. Dias depois, a luz não acendeu mais e o motor estava normal. No dia seguinte, a máquina resolveu dar uma pista do que estava errado: acendeu a luz de ignição. Mas a luz apagou quando o mecânico pediu pra eu dar a volta na quadra e entrar na oficina. O mecânico disse que assim, sem luz acesa, não podia condenar nada.
Teria que passar a máquina. A máquina acusaria o problema. Passaram a máquina. Voltavam pra me perguntar das datas em que as luzes acenderam. Insisti na ignição. Abriram o capô e resolveram examinar a máquina sem a mediação da máquina deles. Encontraram duas velas desgastadas.
Agora que temos carro, dependemos muito da máquina. E justo depois que acabou o período de garantia, começaram a aparecer os problemas de manutenção (que esquecemos que existem). Precisamos admitir que temos um carro velho e que a concessionária não é mais referência nem refúgio.
Acendia uma luz que o frentista do posto de gasolina não reconhecia e que o manual não especificava. Luz de alerta. O motor falhava e não acelerava. Subidas eram um suplício. Dias depois, a luz não acendeu mais e o motor estava normal. No dia seguinte, a máquina resolveu dar uma pista do que estava errado: acendeu a luz de ignição. Mas a luz apagou quando o mecânico pediu pra eu dar a volta na quadra e entrar na oficina. O mecânico disse que assim, sem luz acesa, não podia condenar nada.
Teria que passar a máquina. A máquina acusaria o problema. Passaram a máquina. Voltavam pra me perguntar das datas em que as luzes acenderam. Insisti na ignição. Abriram o capô e resolveram examinar a máquina sem a mediação da máquina deles. Encontraram duas velas desgastadas.
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