Devo ter pego essa gripe no avião, no ônibus ou em Campinas, onde passamos dois dias na casa do irmão do Luis.
Natal e Ano Novo era a minha última oportunidade de viajar de avião antes dos 7 ou 8 meses, quando as companhias aéreas temem parto prematuro no avião. E a gente queria passar com a família, mostrar a barriga, comemorar a pequena menina que vem em abril.
No primeiro dia em que acordei em Belo Horizonte, na casa das tias do Luis, senti forte dor de garganta e tive febre. Quando informei que estava sentindo os gânglios na altura dos ouvidos, Luis entrou em estado de alerta por causa do Zika virus. Quis me levar ao hospital todos os dias; conseguiu em Gramado, onde o médico diagnosticou sinusite e receitou "antibiótico que grávida pode tomar", mas a bula não transmite essa segurança toda.
Até chegarmos em Gramado, passamos quase uma semana no apartamento das tias em Belo Horizonte. Todos foram pro sítio, inclusive uma das nossas anfitriãs, e nós ficamos no apartamento, olhando o céu nublado. Nariz escorrendo, febre que ia e voltava, muitos espirros, depois tosse. Assim embarcamos na longa viagem até Gramado. No avião, tive muita dor na sobrancelha na hora do pouso e quando assoei o nariz, saiu sangue.
Que férias. Na última vez que estive no Sul Maravilha, em julho, pro GEL, também peguei uma gripe forte. Naquela vez, ela evoluiu devagar e demorou a sarar. Dessa vez, usamos de várias armas: limão com mel, xarope de guaco, extrato de própolis, nebulizador com soro fisiológico, antibiótico e óleo de copaíba nas costas. As fases da gripe estão passando mais rapidamente, mas Luis já está com o nariz escorrendo...
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Primeira festa em casa
Taís, João, Papagaio, Luis, Narcísio e Walisson |
Heloisa e Narcísio |
Foto: Luis |
Acho que aqui dá pra ver a minha barriga de 5 meses. Foto: Luis |
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
A defesa de TCC da Rafaela
Foto: Sebastião. Minha barriga nem está aparecendo... |
No primeiro semestre de 2015, quando eu estava ministrando uma disciplina chamada "Introdução às Ciências do Léxico", Rafaela me pediu que eu a orientasse. Pensei logo numa gravação que eu tinha de sujeitos afásicos respondendo a um teste de nomeação. Eram dados que eu não tinha analisado, mas que prometiam análises interessantes: ao ver a figura de uma pirâmide, um sujeito diz "múmia". Percebe que não é a palavra-alvo, reformula e diz "esfinge". Tentamos ajudar, fornecendo um contexto sintático: "eu vou no Egito, visitar as ... ?" A resposta é uma aventura em termos de redes semânticas: "Cataratas!"
Rafaela animou, escolheu bem os dados, leu os textos da Neurolinguística, da Lexicologia e Linguística Cognitiva, analisou os dados com o ferramental teórico disponível e foi apresentar o trabalho dela num congresso de Semântica Cognitiva. No período em que estive de repouso por causa da gravidez de risco, ela foi a primeira a me visitar em casa (e trabalhar no texto: tanto para publicação nos anais do congresso como para o TCC).
Não tivemos qualquer problema com a escolha dos membros da banca, pelo contrário, foram muito solícitos e logo responderam entusiasmados que tinham lido e aprovado o trabalho. A defesa hoje consistiu na apresentação da Rafaela e uma chuva de elogios e agradecimentos. Fico muito feliz de encerrar o ano letivo assim.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2015
É menina!
Na última vez que eu fui fazer ultrassom, o bebê estava de perna cruzada. Não deu pra ver se era menino ou menina, mas a suspeita era de que fosse menina.
Pra saber, sugeriram que eu fizesse a simpatia do garfo e da colher (tipo tirar o palito mais curto. Garfo é menino, colher é menina), que eu atentasse para o formato da barriga (pontuda é menino, redonda e espalhada é menina), que eu pensasse "é menina?" e colocasse a mão na barriga: se mexesse, é porque é; por fim, sugeriram que eu fosse no Dr. Eudes, "porque o Dr. Eudes não erra".
Fui no Dr. Eudes. Depois de me cumprimentar, perguntou se eu já sabia o que era. Respondi que não tinha certeza. A primeira coisa que ele procurou foi o meio das pernas do bebê. "É uma gatinha!!! Olha, se sair menino, eu pago os estudos até o fim da faculdade."
O mais legal ainda é ouvir o coração batendo forte. Dessa vez deu pra ver o rosto, a boca abrindo e fechando, as mãozinhas se mexendo. Como diz o Luis, hoje a nossa filha teve o primeiro check-up completo: tronco, membros, rins, fígado, estômago, coração, crânio e cérebro foram medidos e avaliados. Segundo o veredito, tudo está na mais perfeita normalidade.
Pra saber, sugeriram que eu fizesse a simpatia do garfo e da colher (tipo tirar o palito mais curto. Garfo é menino, colher é menina), que eu atentasse para o formato da barriga (pontuda é menino, redonda e espalhada é menina), que eu pensasse "é menina?" e colocasse a mão na barriga: se mexesse, é porque é; por fim, sugeriram que eu fosse no Dr. Eudes, "porque o Dr. Eudes não erra".
Fui no Dr. Eudes. Depois de me cumprimentar, perguntou se eu já sabia o que era. Respondi que não tinha certeza. A primeira coisa que ele procurou foi o meio das pernas do bebê. "É uma gatinha!!! Olha, se sair menino, eu pago os estudos até o fim da faculdade."
O mais legal ainda é ouvir o coração batendo forte. Dessa vez deu pra ver o rosto, a boca abrindo e fechando, as mãozinhas se mexendo. Como diz o Luis, hoje a nossa filha teve o primeiro check-up completo: tronco, membros, rins, fígado, estômago, coração, crânio e cérebro foram medidos e avaliados. Segundo o veredito, tudo está na mais perfeita normalidade.
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