
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Última pedalada do ano

Num dado momento, o céu rasgou e começou a chover. A minha preocupação era a câmera que não podia molhar. Achei essa pilha de lenha e enfiei a pochete com a câmera dentro numa das frestas e apreciei um bom banho de chuva. Bah, que coisa mais gostosa, tomar banho de chuva com água limpa e fresca num dia de calor abafado!

Oma
Furdúncio felino



Feliz Natal
Natal Luz




Grande parte da decoração natalina é de material reciclado para tal fim. O resultado é uma cidade cheia de plásticos pendurados em tudo quanto é canto. Tem gente que se encanta com isso. Mas gosto não se discute, se impõe.








Gramado

Não dá pra ver o cartaz azul muito bem, mas eu digo que filme está em cartaz: Tá dando onda. Um filme infantil em plena época de Natal, temporada em que Gramado infla de turistas. Espetacular.


No jardim









Companheiras de quarto
Katzen und Kinder
Adivinha com o que eu sonhei na primeira noite em Gramado!
Apareceu uma gata por aqui, que deu cria desses dois gatinhos. Eles já têm dono, mas a gata adulta niguém quer. Oma já tem uma gata, que vive tentando expulsar a intrusa. Minha vó arranjou sarna pra se coçar e as pulgas vêm todas pra cima de mim!
Pequena Gabi, de 4 anos e meio, brincando na caixa de areia. Filha do meu primo Keki.
Pequeno Kiko, de 7 anos agora (completa anos dia 25 de dezembro e escapou de carregar o nome de Natalício), filho do meu outro primo Micha.
Talvez chame atenção que esses nomes não são prototípicos nomes de gente. São apelidos, claro, mas olha, eu estranhava toda vez que eu ouvia o meu nome. Não sei se eu esperava ouvir o meu apelido de infância...



Talvez chame atenção que esses nomes não são prototípicos nomes de gente. São apelidos, claro, mas olha, eu estranhava toda vez que eu ouvia o meu nome. Não sei se eu esperava ouvir o meu apelido de infância...
Odisséia desvairada

Saí de casa debaixo de chuva, sem saber que havia chovido o dia todo - e forte - em São Paulo. Devia ser proibido chover em São Paulo. A água do Tietê ultrapassou as bordas da Marginal e invadiu a pista. O meu ônibus em direção ao terminal Tietê precisou de duas horas pra se locomover apenas 5 km. Eu olhei no relógio. Não me restava muita coisa a fazer, presa dentro do ônibus, no meio de um imenso congestionamento. Que ódio dessa cidade entupida. 19:05 o ônibus partiria pra Porto Alegre. Eu cheguei 40 minutos atrasada, mas fui à plataforma 37, conforme estava escrito na minha passagem. Um ônibus estava lá. Poderia ser o das 20:00. Eu teria que trocar a passagem, pagar a diferença, isso já me aconteceu. Mas naquela época não era dezembro, quando todo mundo viaja. Perguntei se aquele era o das 20:00. Não, esse aqui é o das 19:05, é que deu uma pane elétrica, e não sabemos se vai dar pra consertar ou se vamos ter que chamar outro carro. Dá aqui a tua passagem e aguarda mais um pouquinho.
Fui comprar pão de queijo, porque eu não tinha nem almoçado nem tinha perspectivas de janta. Olhei pro ônibus e notei que a galera tava entrando. Moça, o meu ônibus tá saindo, quanto é que custa esse pão de queijo? Fica com o troco e feliz Natal pcê!
Colocamos a minha mochila no bagageiro e entrei. A mulher sentada na minha frente perguntou se eu tinha chegado atrasada. Foi. Até parece que a gente te esperou! Hm.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Claro demais

O problema é acordar no meio do dia seguinte, em plena claridade e pleno calor. É esmagadora, a sensação de que está tudo errado, de que o dia está completamente perdido, de que é preciso voltar a se acostumar ao ritmo mais natural.
Amanhã (hoje, na verdade) embarco para uma longa viagem a Gramado. Minha vó será condescendente comigo no primeiro dia, me deixando dormir até às 9 da manhã, em virtude da noite mal-dormida no ônibus. Mas nos dias seguintes, espera que eu tome café da manhã às 8. Maldita hora em que fui me encantar com a madrugada!
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Conversas com ex-namorados
Puxa, que coisa mais ârgh, ngh, nhãf conversar com ex, porque invariavelmente vão aparecer coisas tipo:
'cê não lembra disso?'
'quando a gente tava junto'
'cê ficou muito brava'
'a gente se divertia'.
Sim, querido, mas acabou. Não sei por que estamos aqui, desencavando o passado, lembrando só das partes boas e esquecendo as partes desagradáveis ou por que acabou.
'cê não lembra disso?'
'quando a gente tava junto'
'cê ficou muito brava'
'a gente se divertia'.
Sim, querido, mas acabou. Não sei por que estamos aqui, desencavando o passado, lembrando só das partes boas e esquecendo as partes desagradáveis ou por que acabou.
Pedalando na cidade
Percebo agora que passei um ano no 'país das bicicletas' e me acostumei com as regras de trânsito de lá. Agora que pedalei com uns caras que não fazem o que os holandeses todos fazem, percebi como internalizei coisas básicas do trânsito, como por exemplo
Tenho plena consciência de que os motoristas não estão acostumados a dividir a via com ciclistas, mas percebo que sou respeitada quando sinalizo as minhas intenções com o braço. Sou encarada como parte integrante do trânsito.
- sinalizar que vou mudar de direção
- pedalar sempre pelo lado direito da via,
- não me deixar espremer na direita, mas ocupar o meu espaço na rua
- não pedalar na contramão
- não pedalar na calçada.
Tenho plena consciência de que os motoristas não estão acostumados a dividir a via com ciclistas, mas percebo que sou respeitada quando sinalizo as minhas intenções com o braço. Sou encarada como parte integrante do trânsito.
sábado, 15 de dezembro de 2007
Conserto máquinas

As duas máquinas já deixaram de funcionar enquanto as minhas roupas estavam dentro delas. Como me senti responsável pelo seu não-funcionamento, virei-as de ponta-cabeça, tirei os parafusos, olhei praquele vazio, pensei, refleti, matutei e encaixei a peça certa no lugar adequado.
Nada de chamar assistência técnica, serviço autorizado, ou o Seu Reginaldo. Aqui se quebra, aqui se conserta.
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